Alojamento Local teve um impacto económico de 412 milhões de euros em 2018
O estudo foi realizado pela HomeAway em parceria com o CICANT da Universidade Lusófona.
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Pelo menos uma vez este ano, 1,7 milhões de viajantes residentes em Portugal preferiu ficar hospedado num alojamento local. A conclusão é de um estudo elaborado pela plataforma HomeAway em parceria com o Centro de Investigação em Comunicação Aplicada e Novas Tecnologias (CICANT) da Universidade Lusófona. A maioria dos inquiridos (83%), com idades entre os 18 e os 65 anos, utilizou esta opção de estadia entre 1 a 4 vezes, durante o período de análise do estudo.
O preço, a localização e a comodidade foram os factores que mais pesaram na hora de escolher o alojamento local em detrimento de outro tipo de alojamentos, adianta o mesmo documento.
Os principais utilizadores da modalidade de alojamento local são as famílias com 41,30%, em seguida casais (34,90%) e grupos de amigos (18,5%). Neste contexto, verifica-se ainda que as estadias têm uma duração até 7 dias e o número médio de turistas presentes no alojamento é de 3,88. O apartamento foi o tipo de alojamento preferido pelos viajantes (42,7%).
Os viajantes portugueses preferem o alojamento local para estadias mais longas, assim como os destinos nacionais, sendo que as regiões do Algarve (27,1%), Norte (24,5%) e Centro (21,1%) completam o top 3 das preferências lusas.
Contas feitas, estima-se que os valores médios totais por estadia, por pessoa, são de 737,00 euros, englobando os gastos médios com a reserva do alojamento local (354,17 euros), ficando o restante atribuído a outras despesas (383,11euros) como alimentação, eventos culturais ou transportes no local. Atendendo à estadia média, estes valores correspondem a um valor diário de 76,00euros em alojamento e 159,00 euros noutras despesas, o que perfaz um total diário da estadia de 235,00 euros.
Com base no número de hóspedes estimados pelo INE, e a taxa de crescimento de 18%, estima-se que os gastos totais associados ao Alojamento Local, em 2018, terão um impacto económico de cerca de 412 milhões de euros , dos quais 278 milhões de euros foram gastos durante a estadia e 133 milhões de euros se destinaram às despesas resultantes da reserva do alojamento.