Na Península Ibérica, a Best Western, cadeia hoteleira independente, integra sete unidades hoteleiras na marca, das quais duas em Portugal: Porto e Faro. O objectivo para os próximos cinco anos é alcançar a marca dos 30 hotéis tanto em Espanha como em Portugal.

Oriol Maresch, director de desenvolvimento e operações para Espanha e Portugal, revelou que, em território nacional, já estão em negociação com seis hotéis para integrarem a marca. “A primeira negociação é em Lisboa, mas também temos outros contactos fora de Lisboa”, revela.

Actualmente, a marca, criada em 1946, está presente em 100 países com cerca de 4100 unidades hoteleiras, divididas em seis marcas: Best Western; ViB; Best Western Premier; Executive Residency; Best Western Plus; BW Premier Collection; e GLO. “Um ponto importante é que todas são de propriedade e de gestão hoteleira independente”, esclarece o responsável.

Em Portugal, onde está presente desde 1986, a Best Western registou um negócio de 3 125 milhões de euros, um aumento de 35% comparativamente ao volume de negócios de 2015. “Estamos com perspectivas de continuar a crescer”, completa. Só o programa de fidelização da Best Western conta com 28 milhões de membros.

Mas o que oferece a cadeia hoteleira às unidades? Além dos 30% das receitas registadas nas unidades, David Ferreira, director do Best Western Inca Porto, acrescenta: “É mais fácil crescer na marca, do que sozinhos”. E passa a explicar: “É uma marca de prestígio internacional; transparência do acordo; projecção e garantia; crescimento internacional; diferenciação da concorrência; redução de custos de intermediação, que sozinhos não conseguiríamos; gestão de revenue com aumento de resultados; programas de formação do ‘staff’; garantias de qualidade; entre outros”. “Sabemos que a marca nos torna fortes e competitivos”, conclui.

Neste momento, a marca procura unidades de diferentes categorias localizadas nas principais cidades e com uma média de 70 ou mais quartos.